Apoio a família do dependente químico

Apoio a família do dependente químico


Quando falamos em dependência química e internação involuntária, é porque geralmente estamos precisando muito de uma ajuda de um serviço especializado e de uma equipe que saiba lidar com esse tipo de situação. Muitas vezes a situação chega a um ponto insustentável e temos que lidar com aquela pessoa que tanto amamos transformado (a) devido ao uso de entorpecentes químicos.
Mas, nunca espere chegar ao limite para procurar uma clínica de recuperação para essa pessoa, tenha em mente que quanto mais o estágio for inicial maiores são as chances de recuperação. Dessa maneira, o dependente ainda não está no estágio final e fica mais fácil a aplicação de tratamentos e também é maior a aceitação do mesmo.

Como lidar com esse tipo de situação?

Pergunta que aflige diretamente a família do paciente, essa família já chegou ao ponto de ruptura e provavelmente já sente angústia e até mesmo culpa pelo fato do familiar estar nessa situação.

Para começar o familiar ao ver seu ente querido em uma situação deplorável deve ter em mente a opção de tratamento de dependência química e do alcoolismo, essa opção é a mais indicada para que a família saiba dar os passos seguintes. Sempre é bom ter em mente que o dependente químico dificilmente acredita que possui algum problema. A família deve tentar entender as raízes desse problema, claro que não profundamente esse problema deve ser muito bem avaliado por uma psicóloga ou até mesmo um psiquiatra. Porém é importante a família manter um bom diálogo, nunca dar dinheiro e sempre tentar manter a pessoa dentro do convívio da família para que dessa maneira ocorra uma interação maior.

Como a família deve evitar a Co dependência?

Isso é um caso realmente grave que costuma ocorrer entre os familiares de dependentes químicos, infelizmente ocorre uma Co dependência o que tornam as coisas um pouco mais complicadas. Mas primeiro é importante entender o que de fato é a Co dependência, ela na verdade e uma espécie de colaboração com o vicio do dependente.

É importante que a família tenha em mente que deve sim buscar uma ajuda mais completa com profissionais da área da saúde mental, para que possam aguentar bem e ajudar o dependente químico a se livrar desse problema em questão. Nesse momento a família deve estar em busca de uma clínica de recuperação que é realmente o passo mais correto a se tomar.

Por que uma clínica de recuperação? Porque uma clínica de recuperação já tem todo seu formato voltado para ajudar os dependentes químicos e alcoólatras também. O dependente químico não consegue se tratar em casa, pois a abstinência é um fator muito agressivo para a busca de drogas.

Dessa forma, a família deve tentar um diálogo para verificar a disponibilidade do familiar em fazer um tratamento e caso não haja nenhuma ponta de interesse então é hora de tentar a internação involuntária.

Como encontrar apoio?

Aos pais e familiares dos dependentes químicos, existem grupos de apoios que dão suporte aos familiares. Dependendo da clínica de recuperação escolhida também existe apoio psicológico a família. Os familiares devem ter em mente que as escolhas foram feitas por outra pessoa, não desenvolver nenhuma espécie de culpa ou até mesmo de questões que não irão ajudar nesse momento complicado.

s pais e também os familiares em geral envolvidos na situação devem procurar uma ajuda especializada para entender como lidar com o dependente químico de uma forma que não atinja suas emoções. Sabemos que com o passar dos dias ao ver a pessoa naquele tipo de situação, é capaz de abalar toda e qualquer pessoa.

Se a família optar pela internação involuntária deve ter em mente que foi uma escolha acertada, e que inicialmente por mais que a situação pareça complicada deve pensar que os tratamentos irão sim ajudar seu familiar e que não há porque se desesperar visto que a equipe médica é capaz de ajudar em toda a situação.

Considerações Finais

Grupo Internação tem feito um excelente trabalho na recuperação de dependentes químicos e alcoólatras, tem se destacado a 16 anos também por dar apoio aos familiares do dependente químico.